Número três - o dia da funda São na ExpoFoda |
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ExpoMilly DA
“TRAVIATA” À “CARALHATA” É
assim mesmo e mais nada! A
estrela porno italiana Milly D’Abbraccio (www.millydabbraccio.com,
em Portugal a promover os videos da Papillon, www.papillon.pt),
passou da “Traviata” para a “Caralhata” sem problemas de maior. Entrou em filmes de Fellini e Zefirelli! Em “La Traviata” (em que entrou Placido Domingo), fez de “Zingarella” (cigana). E depois a vida fez-lhe um “forward” para o cinema porno. Milly D’Abraccio e Luís Graça (ou ao contrário?!) (crica na imagem para ampliar)
Alta,
exuberante, furacão transalpino com lábios carnudos e seios supersize,
vestido laranja a chamar as atenções, recebeu-nos amavelmente no
“stand” e trocámos impressões sobre várias coisas que até nem têm
nada a ver com a pornografia. Por
exemplo, o futebol, que não lhe diz rigorosamente nada. Se é bastante
possível que Luís Figo não saiba quem é Milly, pode-se dizer que
Milly também não sabia que Figo joga na selecção portuguesa e no
Real Madrid. -
Do futebol conheço o Pelé e o Maradona. Então
e a Ferrari, também não lhe diz nada? -
Ah! Isso já é diferente. Gosto do Schumacher. E nas motos do Valentino
Rossi. Então
e Lisboa? -
Grande confusão! Muita gente! Não conheço ainda muita coisa, mas os
portugueses parecem-me bem simpáticos. Acho que são um pouco parecidos
com os espanhóis. Milly
tem neste mês de Julho projectos de rodagem para a F.M. VIDEO, com
produção de Giuseppe Matera. Para a Papillon, mas não tem nada a ver
com o Henri Charrière que andou a lutar pela vida na Guiana francesa. E
se ele metia um tubo (o “governo”, onde guardava dinheiro) pelo cu
acima, para se safar, Milly não tem de mijar para o focinho de nenhum búfalo
para que as pessoas gostem dela. E
no que toca à hipótese de se tornar realizadora? -
Uma coisa de cada vez. Para já não penso nisso. Estava
feita a entrevista. Milly perguntou-nos se tínhamos visto muitos filmes
dela. Dissemos que não havia muitos em VHS e que era difícil encontrar
os seus filmes nos clubes de vídeo. Os
senhores espanhóis da Papillon garantiram que as coisas vão mudar e
que Milly ainda vai conquistar os portugueses. Despedimo-nos
dela, dos senhores da Papillon, trocámos cartões e circulámos pelo
Salão. É aquela base. Até porque havia um bêbedo a espreitar pelas
ripas do “stand” da Papillon. Rasgou uma revista, ficou só com os
olhos à mostra e não dizia nada. Mas
também se dissesse desconfio que seria uma coisa do estilo: -
Chefe, mais uma imperi... imperi... cerve... foda-se, imperial, caralho!
Tenho sede! L.G.
Nota
Ediclitorial -
O
CHICOTE DE QUEM? Encontrámos
a dominadora Mistress Basia (www.planetbasia.com)
no stand da Orgasmiktoys (www.orgasmiktoys.com),
a fazer o seu shoppingzinho da ordem. E
nós, que nem somos de modas, fomo-nos a ela que nem tarzões: -
Gosta de Banda Desenhada? -
Gosto imenso. -
Conhece as histórias do Bruno Brazil (é com S ou Z? Porra que não me
lembro), do William Vance? -
Não. -
Sabe, uma das heroínas da série chamava-se Whip Rafale e fazia
maravilhas com um chicote. -
Isso é muito interessante. Como posso saber mais sobre isso? -
É colocar no Google ou pesquisar num grande site de BD, como o BD
Paradisio. É fácil, é barato e dá milhões. -
Muito obrigada. Vou mesmo ver. Ai estas dominadoras simpáticas que gostam de Banda Desenhada... metem algum medo, assim vestidas normalmente, com uma cara bonita e um diálogo interessante? L.G.
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DICKATORIAL Ó
ELVAS, Ó ELVAS ESPORRADELA À VISTA
Quem disse que os alentejanos são lentos? E que as planícies não dão bons trepadores? Esta é a história indesmentível de João Fernandes, um ciclista amador que gosta mais de trepar do que de rolar e que veio para Lisboa com a firme ideia de se vir a revelar em cima do palco. Prova superada, o homem veio-se como gente grande! O "casting" para actores porno encarregou-se de contrariar de forma peremptória a ideia de lentidão e preguiça alentejanas. Relembrando o árbitro eborense José Pratas: "Os alentejanos são homens de faca na liga, não têm medo de nada". No palco da IFG, onde Roberto Chivas tem animado as hostes e Bibian Norai reinado incontestavelmente, houve sémen a voar pelo espaço sideral. E sémen alentejano de Elvas. Já lá vamos. Contemos a história desde o início. Tudo começou por volta das 18 e 30 horas de uma tarde quente de Julho de 2005. Um cavalheiro loiro de boa pinta foi o primeiro a passar a "prova dos novos", sentando-se a observar a performance dos companheiros de palco, com ar satisfeito e tranquilo. Eram perto de uma dezena, "boxers" à mostra e calças pelo solo, na tentativa de manter uma erecção estável, perante o olhar castigador e satírico de centenas de espectadores e espectadoras. Não é fácil conseguir uma erecção nestas condições. Pois se até para mijar a malta não gosta de ter ninguém no urinol do lado... Bibian Norai ia explicando que semi-erecções eram apenas uma manifestação de boa vontade. Que o importante era provar que se conseguia manter uma erecção estável. E sem a ajuda da carioca Dunia. Quer dizer, sem ela lhes tocar. Dunia ia-se despindo e mantendo olhares provocantes, mas numa fase inicial os jovens cavalheiros estavam por conta própria. Mãozinha dentro dos "boxers", tentando ganhar um lugar ao sol, que a vida está difícil. "One shot", como se diria no filme "O caçador", de Michael Cimino, em que era preciso abater o veado com apenas um tiro. Bibian Norai e Dunia iam fazendo o ponto da situação (ou da erecção, como quiserem) e reportando ao público o que se passava. Na área reservada aos repórteres fotográficos, as máquinas mais pareciam testemunhas comprometedoras, como espingardas num pelotão de execução. Do lado de trás do palco, a checa Jane Darling divertia-se verdadeiramente a gravar no telemóvel as tentativas dos amadores portugueses. Era um momento de grande emoção. O momento mais "hard" do Salão, a grande hora da verdade, em que se nota quem é capaz de singrar na curva da vida. Como diria o piloto argentino Carlos Reutemann, a curva que "distingue os homens dos rapazes". Numa simpática demonstração de apoio moral, Dunia lá começou a chegar-se aos rapazes e dar-lhes duas mãozinhas, já toda despida. Por um lado, para confirmar as erecções, por outro para ajudar à causa de elevar o nível do espectáculo. João Fernandes, 29 anos confiantes em defesa da honra regional da raia (sem medos), ganhou balanço, preparou o sprint cuidadosamente, sacou da sarda para fora e...vai disto! Olha o belo do sémen alentejano a cumprir um movimento elíptico pelo palco do Salão de Lisboa! Prova rigorosamente superada, à moda de S. Tomé, com centenas de testemunhas. A brasileira Dunia aproximou-se dele e enfiou rapidamente o viril falo moreno para dentro das cuecas brancas. Estava salva a honra do Alentejo, estava salva a honra de Elvas. Paco Bandeira pode compor mais uma balada épica em homenagem ao seu conterrâneo. Já ao lado do loiro vencedor, um "sprinter" à prova de choque, que chegou à meta em menos de um jacto, o ciclista amador continuava cheio de pedalada, mão nas cuecas, tentando uma segunda volta do campeonato. Acalmaram o rapaz. A etapa estava já ganha. E para que não restassem dúvidas, não era o controlo anti-doping que metia medo ao garboso atleta, que fez questão de se dirigir à mole humana que se acotovelava para assistir às proezas lusitanas: - Isto foi tudo sem pastilhas nenhumas! Agora imaginem lá o que seria com pastilhas! Ah! valente! Estava o João a descer para a zona de "reabastecimento", abordámo-lo com um forte aperto de mão (não sentimos nada pegajoso). Então, que tal? Sabor a proeza? Como é que foi? - Temos de nos alhear de tudo. Concentrar na mulher e esquecer o resto. Tem de ser assim. Vim para cá com a ideia de fazer qualquer coisa de jeito e dar show, caso contrário nem valia a pena. Ora aí está. Mas não se pense que João Fernandes tem as mesmas teorias do "Baixinho" (Romário) no que toca a sexo antes da competição. Pelo contrário, o trepador alentejano de Elvas, que ejacula mais rápido que a própria sombra, gosta de se abster quatro ou cinco dias antes de uma prova. E nem é para não deixar mal a equipa, já que é concorrente individual, marcado por algumas cicatrizes de quedas. Eu mostrei-lhe algumas nos braços, feitas a bordo de uma Rodaplana de 5ª dupla, comprada no "Manel das Bicicletas", em Lousa, em 1977, por 3 mil e seiscentos escudos. Espetei-me por cima da linha de comboio da Malveira. Estava verde para as roseiras e eu não me apercebi. Entrei de um lado e saí do outro. Quando cheguei à Venda do Pinheiro e pedi uma "imperial" para esquecer, com o sangue seco nos braços, a malta perguntou-me: - Não digas nada! Estiveste a fazer testes para domador de tigres do circo... As cicatrizes do João eram nas ancas, as nossas nos braços. O que se lhe augura? Uma vida sem espinhos, no mundo da pornografia. Se é isso que ele quer, que a sorte lhe sorria. Desejar boas coisas ao próximo é prova de uma boa formação moral. O resto do Salão? Ah!, o que dizer? A dose habitual de multidão. Êxito de assistência, êxito comercial. Gente de todas as áreas e de todas as idades. Até meio da tarde ainda se consegue circular, depois as coisas começam a complicar-se. E reparem que os seguranças nem sequer têm estado a deixar entrar as muitas dezenas de pessoas que querem entrar para a Feira de Artesanato e se dirigem ao pavilhão 4... Só não percebo uma coisa: continua a ouvir-se da boca de muitos visitantes que o Salão está abaixo das expectativas. Olha se estivesse a cumprir com o que as pessoas queriam... Dick Hard
Afunda-te nos números anteriores:
Número dois - o dia dos Ena Pá 2000 na ExpoFoda
Número um - o primeiro dia da ExpoFoda
Número zero - a apresentação da ExpoFoda
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Manifestinhas da São Rosas
A funda São fez neste dia a sua excurSão à ExpoFoda. Muitas fodografias se têm tirado e que iremos publicar nos próximos dias, juntamente com a análise (e vaginálise) do nosso tarado especial Luís Graça. Mas hoje deixo aqui esta homenagem ao tipo mais esperto que encontrei no Salão Erótico:
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(fo)dia-a-(fo)dia do I Salão Internacional Erótico de Lisboa. Esta página faz parte integrante do blog a funda São e não pode ser vendida separadamente. Se queres comentar, envia um e-mail que nós agradecemos. |